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Seria o filme filho da política?


Desde o dia do seu lançamento, em 17 de novembro deste ano, no Festival de Brasília, o novo longa metragem do diretor Fábio Barreto; Lula, O Filho do Brasil, vem reacendendo os comentários esquentados, por parte da população brasileira.

O filme narra a trajetória do atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, e se apresenta ao público partindo da morte de Dona Lindu, mãe do então metalúrgico e membro de sindicato. Época essa, em que foi preso pela polícia política em meio a realidade da ditadura militar brasileira.


Muito do que se ouviu de críticas, partiu da imagem que o filme tentaria"vender" a respeito do "filho do Brasil" e o presidente apareceria ali, bastante idealizado, isento de culpas e como um herói brasileiro.


Segundo as línguas públicas, as qualidades do homem reconhecido como um vencedor perante as dificuldades vividas pela maioria do povo brasileiro, estariam em demasia exaltadas, enquanto suas possíveis escorregadelas, pouco ou quase nada expostas.


Não apenas do povo parte os comentários mas, principalmente, daqueles que estão vinculados aos meios de comunicação, e portanto os que podem influenciar. Acusam de manobra política, o fato de o filme com as anteriores características aqui descritas, estar sendo lançado justo em um ano de decisão eleitoral, em que será definido o próximo líder da nação brasileira.


Além de alguns profissionais da mídia, também a oposição se manifesta e acusa o diretor d0 filme de propaganda eleitoral, mas dessa vez não gratuita, somente mais barata.


O filme, segundo os produtores, será veiculado a preços reduzidos, para que a acessibilidade a obra seja garantida a todos, humildes ou não.


Fábio Barreto, diretor do longa, já se pronuncia garantindo não haver qualquer intenção política, no que para ele é uma obra de arte e defende respondendo à oposição: ..." se quiserem filmar um longa sobre Fernando Henrique Cardoso, será possível e bem interessante também".


Trailer do Filme:

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A culpa é da globalização


O tema mais popular do momento: a globalização. Se algum país sofre atentado, é por causa da globalização; se alguém morre de fome, é culpa da globalização; se as calotas de gelo derretem, a globalização está diretamente relacionada.

Mas, afinal, o que a globalização tem a ver com isso?

Denominada como uma 'integração' dos laços básicos (economia e sociedade) entre os diversos países do mundo, a globalização veio ganhando espaço a partir da metade do século XX. 'Integração' porque na realidade não existe a igualdade descrita e comentada. Os países ricos continuam ricos e os países pobres continuam pobres, e cada vez mais pobres.

No meio dessa 'integração' uma pergunta se sobressai: e a identidade do meu país, onde se encontra?

Você nunca se perguntou de onde vem as marcas Adiddas e Puma, por exemplo? Você as vê em todas as partes do mundo, todas as pessoas usando, crianças, adultos, idosos, americanos, europeus, mas elas não têm uma cara específica, uma identidade. Mesmo que ambas sejam norteamericanas, elas não são caracterizadas por qualquer cultura, em um detalhe ou mesmo no obejto inteiro.

Agora sim é culpa da globalização. Ela trouxe esse tipo de "não-identidade" para produtos a serem consumidos e para pessoas e territórios. Ela foi o estopim para essa interdependência, inter-relação. As tecnologias e seus avanços foram os catalisadores dessa situação.

Entendido isso, basta saber identificar este, esse e aquele. Ou seja, a si próprio, a quem está próximo e àquele objeto possuído. A globalização é um processo inevitável e de longo prazo, e como qualquer ação tem suas consequências e modificações no planeta o qual chamamos de lar. Cuide do seu espaço, pois ele pode ser apropriado por qualquer pessoa física ou jurídica, em latitudes e longitudes diversas, graças à globalização.