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Votar ou não votar nulo?


As eleições estão chegando. Você já decidiu o que vai fazer? Escolher um candidato com projetos relevantes, votar nulo, em branco ou deixar de votar

Voto nulo e voto em branco? Qual a diferença dos dois perante a lei?

O voto nulo era comumente utilizado por movimentos de esquerda, para protestar contra os políticos na época ditatorial. Nos tempos de repressão fazia mais sentido que tais protestos fossem feitos, com o objetivo de anular as eleições, mesmo que nenhuma tenha sido anulada. A votação era feita com cédulas de papel, dando liberdade de escolha de qualquer candidato, mesmo que este não tenha se candidatado, como o macaco Tião e o bode Cheiroso. Com as urnas eletrônicas, os votos não são computados como erros e não tem a mesma finalidade de antes.

Alguns movimentos de esquerda contemporâneos pregam o voto nulo como maneira de anular as eleições, todavia mal sabem eles que na lei está escrito:

Segundo o Código Eleitoral, lei 4737/65, art. 224: “Se a nulidade atingir mais da metade dos votos do País nas eleições presidenciais, do Estado nas eleições federais e estaduais, ou do Município nas eleições municipais, julgar-se-ão prejudicadas as demais votações, e o Tribunal marcará dia para nova eleição dentro do prazo de 20 a 40 dias.

Desde 1997, os votos brancos não são tidos como válidos. Antes deste ano tais votos eram contabilizados para o candidato com maior porcentagem de votos.

Votos brancos e nulos não são contabilizados como votos válidos, por isso não afetam os resultados finais das eleições. Veja, por exemplo, o disposto na lei 9504/97, art. 2°: “Será considerado eleito o candidato a Presidente ou a Governador que obtiver a maioria absoluta de votos, NÃO computados os EM BRANCO E OS NULOS”.

Como escolha consciente, os votos nulos e brancos podem até ser aceitos. Desta forma, o voto nulo indica que o eleitor não aprova nenhum dos candidatos, enquanto o branco indica a aprovação por todos, indiferente de quem seja eleito.

A melhor opção, então, é refletir sobre o destino de seu voto, que apesar de ser “democrático” é obrigatório e não pode ser jogado fora. É seu voto que pode mudar o rumo das eleições e, quem sabe, a política neste país. Vote consciente!
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Por que Culturítica?


Não procure no dicionário. Culturítica é um termo criado a partir da ideia de como a Cultura influencia a Política e vice-versa. O neologismo vem da aglutinação desses mesmos termos, Cultura e Política.

Voltando à época da ditadura, a MPB, Música Popular Brasileira, foi barrada por censores que proibiam toda e qualquer forma de manifestação contra o governo vigente. A Cultura determina a forma como enxergamos a Política, os governantes e essas duas também refletem o que somos para o restante do mundo.

Política e Cultura caminham juntas. Por que não juntá-las em um só termo, para tentar entendê-las?

No seu significado mais primário, a Cultura é definida como o cultivo de algo. Já para os pensadores romanos que ressignificaram a palavra, pode-se dizer que o conjunto de ideias, conhecimentos, crenças e a forma como todos os elementos se refletem na vida social é a definição de Cultura. De maneira mais abrangente, tudo o que marca a existência de um povo ou de um grupo social dentro de sua sociedade caracteriza sua Cultura. Se para os romanos a Política só existiu com a presença dos seus cidadãos, podemos pensar na necessidade do homem que fizesse de sua cidade uma realidade funcional ao objetivar, no sucesso dessa cidade, a sua própria alegria.

A vontade aqui, nesse espaço-cidade de nome Culturítica, é trazer à tona uma discussão necessária e pró-consciência da relação tão complementar entre o homem, seus costumes e a sua Política. Afinal de contas, todas essas palavras podem se utilizar de um formato diferente, mas têm em sua essência uma igualdade inconfundível.
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Editorial

O blog Culturítica tem como objetivo revelar a consciência política e crítica na sociedade brasileira, principalmente votante. Mostrar o poder que a mesma tem sobre o Governo e sobre o futuro do país, através da significação do que é ser cidadão, da força de seu voto e dos deveres e poderes de cada função dos candidatos do Legislativo, do Judiciário e do Executivo, para que dessa forma, a população aprenda a distinguir aqueles atuantes, daqueles apenas eleitos.

O enfoque da cultura será o Brasil, a história, as influências e as atualidades. A informação sobre o que está acontecendo com relação a peças teatrais, apresentações artísticas, filmes, musicais virá por meio do incentivo e valorização cultural. As postagens serão semanais.

Despertar interesse e consciência crítica, através do acesso a conteúdos que promovam a análise política e cultural, de forma a interagir e atualizar o público interessado, é a missão do Culturítica.

O espaço Culturítica do Povo é destinado a você, leitor, para a manifestação popular e livre, diante de eventos culturais e políticos. Nossa equipe marcará presença em diferentes meios de ação política e artística, a fim de coletar, organizar e divulgar ao seu público, registros pontuais destes acontecimentos.
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Expediente

A equipe do Culturítica é formada por um editor, um repórter e um cinegrafista/fotógrafo. Funções essas que são circulantes, ou seja, a cada postagem as responsabilidades serão distribuídas de forma democrática.

O Jornalismo é o conector principal entre os integrantes do blog, juntando-os a partir da leitura e da escrita e com o objetivo de uma melhoria nos relacionamentos humanos, diante da conscientização política, para a qual a Cultura é indispensável.

Débora Rodrigues é ex-estudante de Letras, dedicada à literatura, na escrita e na leitura, e até que a morte as separe, companheira da Cultura brasileira em forma de som, imagem, texto e expressão.

Interessada nas relações entre o homem e sua Cultura, despertam-lhe a curiosidade, tudo o que diz respeito à Antropologia, à Filosofia e aos estudos do que possa sugerir o enlace entre humano e sociedade. Desenvolvido senso-crítico e conhecimento em literatura e teatro estrangeiro, completam um perfil que contribuirá positivamente para a apresentação do conteúdo Culturítico.

Apesar de não ser uma conhecedora exímia da Política, representa uma cidadã que acredita na atitude honesta em prol do benefício geral e observa de maneira crítica a atuação dos representantes do Congresso brasileiro.

Isaque Criscuolo, leitor faminto de literatura estrangeira, fantástica e romântica, trará sua bagagem cultural para os conteúdos do Culturítica, afinal é preciso entender e participar do cenário cultural para ter a audácia de palpitar sobre os temas.

Amante de filmes e seriados, seu senso crítico quanto a atuações e roteiros cinematográficos contribuirá para um melhor entendimento da Cultura e Política brasileiras retratadas em filmes nacionais de época e atuais.

Sua indignação com o cenário político nacional dará combustível ao veículo Culturítica, que precisa mais e mais de energia intelectual para levar aos seus leitores conteúdos apurados, concisos e diversos.

A análise da Cultura nacional, seja esta erudita ou de massa, é um dos seus pontos fortes, já que a ela determina um povo, uma sociedade, e a partir deste pressuposto, Isaque ajudará a compor os conteúdos culturais do Culturíca. Com pouco conhecimento sobre Política, resolveu aceitar o desafio de tratar do assunto em um blog para ampliar seus horizontes, quebrar suas limitações e participar mais ativamente das discussões em alta no cenário nacional. Espera que os leitores simpatizem com sua linguagem rebuscada e por vezes interpretada como pedante, mas que é frutos de suas constantes leituras.

Jessica Akico coleciona dezessete anos de Dança, desde o Ballet Clássico até o Hip Hop, passando por Dança Contemporânea e Dança de Salão. Apesar de estar na área de Humanas, se interessa bastante por Astronomia, Mecânica, Relatividade, Trigonometria e Geometria Analítica, Estequiometria, Eletroquímica, Genética. Reserva um espaço no dia para jogos de Lógica e Estratégia.

O conhecimento de História Antiga e História Contemporânea está em constante crescimento. A experiência de trabalhar como mesária nas últimas eleições é um ícone para o Culturítica e um dos impulsos de querer despertar essa conscientização na população brasileira.

Paulistana que convive desde criança com as Culturas japonesa e brasileira, tendo contato também com a Cultura boliviana. Na memória guarda viagens das regiões Sul, Sudeste e Nordeste do Brasil, o que será de grande ajuda para denominar e diferenciar os costumes num mesmo país.

A literatura brasileira tem seu espaço em sua prateleira de livros: Romantismo, Pré-Modernismo, Modernismo, Realismo, entre outros.